Equoterapia: o que é, para que serve e quais são os benefícios?
Por Santa Portal em 21/02/2022 às 12:57
Viver com animais traz diversos benefícios à saúde e é tão positivo, que em alguns tipos de terapias os animais estão presentes para somar nos tratamentos, como por exemplo a equoterapia. Contudo, estudos mostram o potencial e ajuda na redução da ansiedade, letargia, do estresse e sintomas da depressão.
Sendo assim, a equoterapia é um importante método de tratamento para pessoas com deficiência por meio da conexão das pessoas com os cavalos. No entanto, esses animais proporcionam várias possibilidades de abordagens interdisciplinares, com foco na reabilitação física e mental.
“A equoterapia é uma ótima opção terapêutica, pois os exercícios realizados no cavalo estimulam a resposta do sistema nervoso central, melhora na postura e na percepção do movimento. O contato com o cavalo oferece auxílio no tratamento de pessoas com algum tipo de distúrbio, sendo recomendado, principalmente, a portadores da síndrome de Down, esclerose múltipla e autismo. Auxilia ainda no tratamento de crianças e jovens com hiperatividade, que podem apresentar dificuldade de concentração”, diz Juliana Zambelli, especialista.
Os principais benefícios da equoterapia são:
– Desenvolvimento do afeto;
– Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva;
– Melhora da postura e do equilíbrio;
– Aumento da autoestima e a autoconfiança,
– Promove a sensação de bem-estar;
– Melhora do tônus muscular;
– Permite o desenvolvimento da coordenação motora e percepção dos movimentos;
– Facilita o processo de integração nos grupos.
“Essa é uma metodologia de tratamento completamente natural e aproveita os benefícios da relação entre o corpo e as sensações do paciente em harmonia com a movimentação do cavalo. A prática vai além da ação de montar, aproveita o melhor que a conexão entre humanos e animais pode proporcionar” destaca Juliana.
Quando a equoterapia é indicada:
– Síndrome de Down;
– Paralisia cerebral;
– Acidente Vascular Encefálico (AVE);
– Esclerose múltipla;
– Hiperatividade;
– Autismo;
– Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
– Recomendada, também, após traumas e realização de cirurgias.
Por fim, a professora Juliana enfatiza: “O trabalho em conjunto de fisioterapeutas, médicos veterinários, psicólogos, entres outros, é fundamental para a realização dessa prática tão benéfica para os que precisam dela. O contato com o cavalo vai além do físico, reflete na alma.”