Motoristas enfrentam tráfego lento nas estradas e longas filas na Travessia de Balsas
Por Santa Portal em 27/12/2023 às 20:03
A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), informou que as rodovias que ligam São Paulo à Baixada Santista estão com 61 km de congestionamento. Os motoristas que precisam realizar a travessia de balsas entre Santos e Guarujá esperam mais de duas horas nas filas.
O motorista que utiliza a Rodovia dos Imigrantes, no sentido do Litoral, enfrenta lentidão do km 36 ao km 43, do km 47 ao km 50 e do km 67 ao km 70. Na mesma Imigrantes, sentido capital, o tráfego congestionado é do km 60 ao km 48.
Já na Rodovia Anchieta, sentido litoral, o congestionamento vai do km 34 ao km 40. No sentido capital, a lentidão é do km 55 ao km 49. Há, também, um tráfego congestionado na Cônego Domênico Rangoni, sentido Guarujá, do km 267 ao km 248 e sentido capital, do km 265 ao km 270.
Caminhões e carretas com destino a São Paulo devem utilizar o trecho de serra da via Anchieta.
O SAI está em Operação Normal 5X5. A descida é realizada pela pista sul da Via Anchieta e da Rodovia dos Imigrantes. Já a subida da serra acontece pela pista norte das duas rodovias.
Feriado de Ano Novo
Desde à 0h de terça-feira (26), quando se iniciou a contagem, mais de 178,5 mil veículos seguiram em direção à Baixada Santista. No sentido São Paulo, a Ecovias registrou a passagem de mais de 112,6 mil veículos. Na última hora, desceram mais de 4,8 mil veículos e subiram mais de 4,1 mil veículos.
Balsas
A Travessia Santos/Guarujá opera no momento, em média, com 90 minutos de espera em Santos e 90 minutos em Guarujá. O tempo de permanência nas filas decorre da alta demanda de veículos motivada pela semana de feriados. No momento, a frota opera com sete embarcações, sendo seis para veículos e uma para bicicletas. Ao todo, a capacidade máxima da frota é de oito embarcações.
Para agilizar o embarque e o desembarque, diante do movimento maior de veículos, e com o objetivo de reduzir o tempo de espera, a Semil adotou algumas medidas que valem para todo o sistema de travessias, como: o embarque e desembarque simultâneos; a manutenção noturna dos equipamentos; a operação “Bate-Volta Vazia”, onde a embarcação volta vazia para a margem de maior demanda; cabines de pedágio operando com sua capacidade máxima; cobrança antecipada com equipes nas filas a fim de dar mais rapidez à operação, entre outras.