Rebeca Andrade se equilibra na trave, é ovacionada, mas termina em quarto

Por Demétrio Vecchioli/Folhapress em 05/08/2024 às 08:51

Miriam Jeske/COB
Miriam Jeske/COB

Rebeca Andrade ficou muito perto de uma medalha na trave, nesta segunda-feira (5). Em uma prova que contou com várias quedas, a brasileira recebeu uma nota dura dos árbitros e terminou na quarta colocação.

Última a se apresentar, a brasileira sabia da nota que precisava para chegar ao pódio: 14,000. E não muito mais do que isso para o ouro: 14,366, o que era alcançável por quem teve 14,500 na final por equipes. Nas três apresentações que havia feito em Paris, sempre ficou acima de 14.

Assim como a brasileira, a americana Simone Biles também ficou fora do pódio. Ela se desequilibrou, caiu da trave e encerrou a prova na quinta posição, com 13,100.

A série da final, porém, foi bastante simples, sem as conexões que seriam necessárias para subir a nota de partida. Ovacionada depois da apresentação, por uma torcida brasileira presente em bom número à Arena Bercy, ficou esperando a nota que não foi suficiente para o pódio.

Alice D’Amato ganhou com 13,366, seguida da Yaqin Zhou, da China, com 14,100. Manila Esposito, também da Itália, terminou em terceiro, com 14,000, a 0.067 de Rebeca.

Outra brasileira na final, Julia Soares terminou na sétima posição, depois de uma queda. Foi a primeira final individual dela, que só 18 anos e está em sua primeira edição de Jogos Olímpicos.

A prova

A final começou com duas favoritas tendo dificuldades de se manter em cima da trave. Primeiro foi a chinesa Yaqin Zhou, dona da melhor nota das eliminatórias, que teve um desequilíbrio forte, teve que dar um chute no ar para seguir de pé, e tirou só 14,100 -pouco para quem teve 14,866 nas eliminatórias.

Depois, foi Sunisa Lee, dos EUA, que chegou a tirar 14,600 na final por equipes e, em tese, seria a principal concorrente de Rebeca por um lugar no pódio. Mas ela teve um tombo feio da trave, no meio da apresentação, e tirou só 13,100, saindo da disputa por medalhas.

Julia Soares veio depois. Iniciou a série dela com o elemento que leva seu nome, subindo na trave apoiando-se pela barriga, e fazia uma apresentação limpa até sofrer uma queda. No fim, ficou com 12,333.

Manila Esposito, da Itália, apresentou uma série mais simples, mas sem grandes falhas, e tirou 14,000. Coube a outra italiana, Alice D’Amato, esquentar a briga pelo pódio. Uma série cravada, de nota 14,366, que garantiu no mínimo um lugar no pódio. Ainda faltavam Biles e Rebeca.

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