27/10/2024

Caminhão invade ponto de ônibus em Israel, mata 1 e fere ao menos 40; polícia suspeita de atentado

Por Folhapress em 27/10/2024 às 14:05

Fernando Frazão/ Agência Brasil
Fernando Frazão/ Agência Brasil

Uma pessoa morreu e ao menos 40 ficaram feridas na manhã deste domingo (27), em um importante cruzamento da região central de Israel, após serem atropeladas por um caminhão em um ponto de ônibus, segundo a polícia israelense. O motorista foi morto a tiros por civis que estavam no local.

A causa do incidente, que ocorreu na cidade de Ramat Hasharon, ainda está sendo investigada, mas a suspeita é de atentado. O episódio coincide, pelo calendário hebraico, com o aniversário dos ataques terroristas do Hamas do dia 7 de outubro de 2023, que desencadearam as atuais guerras na Faixa de Gaza e no Líbano.

Segundo o jornal Times of Israel (TOI), muitos dos feridos são idosos que haviam desembarcado de um ônibus antes de visitar um museu para marcar o dia nacional de memória pelas vítimas da ofensiva do grupo extremista em Israel no ano passado, que deixou 1.170 mortos.

“Todas as direções investigativas estão sendo examinadas com ênfase na suspeita de que se trata de um ataque terrorista. As investigações iniciais sugerem que o motorista do caminhão, que viajava perto da base de Glilot [pertencente às FDI, as Forças de Defesa de Israel, ao norte de Tel Aviv] de norte a sul, desviou do curso e atingiu um ônibus e pessoas que esperavam no ponto com o caminhão”, disse a polícia.

Segundo a agência Reuters, o condutor do caminhão era um árabe-israelense da região de Qalansawe, no centro de Israel. O corpo do motorista foi enviado ao Instituto Forense Abu Kabir e será submetido a uma autópsia para verificar se o homem sofreu alguma condição médica que causou o acidente, de acordo com o Times of Israel.

Pouco depois do incidente, o Hamas divulgou um comunicado elogiando o que chamou de um “ataque heroico com caminhão” realizado perto da “sede do Mossad”, o serviço secreto israelense, mas não assumiu a responsabilidade de um possível atentado.

A facção terrorista afirmou que o ato foi “uma resposta natural aos crimes da ocupação sionista contra nosso povo palestino em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, e seus massacres brutais contínuos, especialmente no norte da Faixa de Gaza.”

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