Prefeito de Mongaguá é preso após PF encontrar R$ 5,3 mi em sua casa
Por #Santaportal em 09/05/2018 às 19:23
MONGAGUÁ – O prefeito de Mongaguá, Artur Parada Prócida, foi preso pela Polícia Federal após terem sido encontrados R$ 4,6 milhões em sua casa, durante cumprimento de mandado de busca a apreensão decorrente da Operação Prato Feito. A PF também encontrou US$ 216 mil guardados na residência de Prócida.
O chefe do executivo de Mongaguá foi conduzido para prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. Porém, Artur Parada Prócida não conseguiu explicar a origem do dinheiro aos policiais federais.
Sem uma justificativa, Prócida foi preso e será autuado em flagrante pelo crime de lavagem de dinheiro. O prefeito segue preso na carceragem da Superintendência da PF na capital paulista.
Operação Prato Feito
A operação da Polícia Federal investiga desvios e fraudes em licitações de merendas em 19 prefeituras paulistas, inclui três cidades da Baixada Santista. São elas: Cubatão, Peruíbe e Mongaguá.
Nesta quarta-feira (9) foram cumpridos154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e decisões de suspensão de contratação com o poder público referentes a 29 empresas e seus sócios.
Além das três cidades da Baixada Santista, a operação investiga possíveis fraudes nas cidades de Registro, no Vale do Ribeira, e São Sebastião, no Litoral Norte.
A ação visa desarticular cinco grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União destinados à educação em municípios dos Estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal.
De acordo com a PF, as investigações apuraram que os grupos criminosos agiriam em 30 municípios, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de um a 12 anos de prisão.