Parada Prócida é denunciado pelo MPF por lavagem de dinheiro

Por #Santaportal em 13/06/2018 às 16:18

MONGAGUÁ – Preso na Operação Prato Feito, da Polícia Federal, o prefeito afastado de Mongaguá, Arthur Parada Prócida (PSDB), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de lavagem de dinheiro. A Justiça irá avaliar o pedido do MPF e, caso seja aceito, o político vai se tornar réu.

O pedido foi apresentado por causa de ligações telefônicas de Parada Prócida que foram interceptadas no curso da investigação da Operação Prato Feito. Nestes contatos telefônicos foram encontrados indícios de que o prefeito afastado tinha contato com núcleos empresariais em relação às possíveis fraudes envolvendo contratos superfaturados e procedimentos licitatórios.

O político foi detido no dia 9 de maio e a defesa de Arthur Parada Prócida aguarda a análise de um pedido do habeas corpus para revogar a prisão preventiva dele, que será avaliado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entenda o caso
Por meio da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, foram encontrados R$ 5,3 milhões ilícitos na casa do prefeito de Mongaguá, Prócida, no último dia 9, durante cumprimento de mandado de busca a apreensão.

O chefe do executivo de Mongaguá foi conduzido para prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. Porém, Artur Parada Prócida não conseguiu explicar a procedência legal do dinheiro aos policiais federais.

Posteriormente, o advogado do prefeito, Eugênio Malavasi, alegou que o dinheiro apreendido na residência de Prócida em parte é decorrente de sobras da campanha de reeleição do político, o que em tese configura Caixa 2.

Operação Prato Feito
A operação investiga desvios e fraudes em licitações de merendas em 19 prefeituras paulistas, inclui três cidades da Baixada Santista. São elas: Cubatão, Peruíbe e Mongaguá.

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