Baixada Santista registra mais três casos suspeitos de mpox
Por Santa Portal em 29/08/2024 às 10:05
Três casos suspeitos de mpox foram registrados nos últimos dias na Baixada Santista, em Itanhaém e Mongaguá. A região já possui quatros casos confirmado da doença em Santos, Praia Grande, e Peruíbe, confirmados pela Secretaria de Saúde de São Paulo.
De acordo com a Prefeitura de Itanhaém, os pacientes são homens, entre 20 e 30 anos, e foram atendidos no sábado (24). Na cidade, não há confirmação de casos no momento.
Mongaguá informou, em nota, que existe um caso suspeito em investigação, de um adolescente de 16 anos. O material coletado foi encaminhado ao laboratório para análise na terça-feira (27).
Casos confirmados
Em Santos, o caso confirmado de mpox se trata de uma mulher, de 32 anos. A confirmação foi realizada pela Seção de Vigilância Epidemiológica de Santos no dia 19 de agosto, após a chegada de exame do Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do governo estadual. Segundo a Prefeitura, a paciente segue em bom estado geral e permaneceu isolada em sua residência, acompanhada pelo monitoramento das equipes de saúde.
Praia Grande informou que um homem, de 50 anos, teve o diagnóstico confirmado em julho. O paciente já se recuperou e não precisou de internação, tendo sido monitorado por todo o período pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande.
Em Peruíbe, foi identificado um caso de um paciente que possuía endereço na cidade, mas atendido em São Paulo. No entanto, foi descoberto que o paciente não reside no litoral. A notificação ainda não foi retificada pelo Governo do estado.
Em São Vicente, uma notificação errada foi encaminhada à secretaria estadual. O paciente estava com catapora. A notificação também não foi retificada ainda.
Situação no estado de SP
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, de janeiro até esta quarta-feira (28), foram confirmados 452 casos de mpox no estado de São Paulo. O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado.
A transmissão de Mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.
Prevenção contra a Mpox:
– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
– Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
– Usar máscaras, protegendo contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e contactantes.