Reverenciando a fé, a Sangue Jovem desfila pela passarela do Samba
Por Guilherme Esron em 04/02/2024 às 04:33
A Sangue Jovem trouxe um samba em oração que abordou a força inexplicável da fé que a agremiação e seus componentes buscam diariamente. A agremiação foi a penúltima escola a passar pela avenida nesta madrugada de domingo (4).
A Sangue Jovem levantou a torcida santista nas arquibancadas da Passarela Dráuzio da Cruz. O carro abre-alas com a imagem de Jesus Cristo trouxe a escola para a avenida que falou bastante sobre a fé.
A bateria Ritmo Santástico manteve o público sincronizado com a escola durante todo o desfile. Ao longo das 15 alas a Sangue trouxe os mais variados tipos de fé, passando por religões de origem indígenas, de matrizes africanas e encerrou o desfile com a alegoria de Nossa Senhora.
Estreando como dupla oficial da escola estavam os intérpretes Manoel Duarte e Leo do Cavaco e os intérpretes saíram da avenida bastante satisfeitos com o desfile apresentado.
“A sensação é maravilhosa! É um sentimento ímpar! Não tem como descrever a felicidade de poder voltar ao Carnaval numa escola do time do meu coração e numa escola tão grande! Maravilhoso! A expectativa está lá em cima! Sempre, sempre, sempre! E a emoção mais ainda!” Declarou Manoel Duarte.
“A Sangue Jovem é uma escola que sempre chega para brigar, e na realidade é meu décimo ano na Sangue Jovem. Eu estou muito feliz, eu acho que a gente fez nossos ensaios, que o presidente propôs, que a comunidade propôs, a gente fez a medida. Não tivemos problema nenhum agora, é comemorar e tentar ficar na cabeça lá, tentar publicar o título, porque carnaval se ganha aqui dentro. A gente fez um ótimo carnaval”, falou Léo do Cavaco.
Ao todo, foram 1,2 mil componentes desfilando pela Sangue em 15 alas, além de três alegorias. A bateria Ritmo Santástico, do Mestre Ronaldo Balio, impressionou o público com movimentos coreografados, embalando o samba-enredo A esperança na fé que move montanhas… A Sangue Jovem vai na fé, composto por Jairo Roizem, Lico Monteiro, Leandro Tomaz e Rafael Tubino.