Piloto que sofreu queda de paraglider em Itanhaém não vê a hora de voltar a voar

Por #Santaportal com informações de Fabiano Roma, da Santa Cecília TV em 15/01/2020 às 06:57

ITANHAÉM – Nas pernas, vão ficar as cicatrizes. Foram realizadas cirurgias para recompor o fêmur direito, além da tíbia e fíbula esquerdas. Os ossos quebraram em um acidente que por pouco não tirou a vida do piloto de paramotor Marcos Lima, o Marquinhos, como é conhecido.

Em 3 de janeiro, ele estava em Itanhaém para voar. O dia tinha condições ideais para o esporte. Preparou-se, decolou e, quando estava no céu, cometeu um erro.

“Eu não fiz uma leitura da condição meteorológica. Eu deveria estar em um lugar voando e passei para outro lugar, devido às condições muito perigosas, com pipa voando. Aí decidi outro sítio de voo”, explica.

Quando caiu, Marcos Lima estava a 30 metros de altura – ver vídeo. Foram momentos de terror que não esquece. “No momento que eu despenquei, bati a cabeça. Meu capacete ficou destruído e eu desmaiei. Na hora em que acordei, já estava com o pessoal do Resgate”, relembra.

O piloto ressalta que usava todo o equipamento de segurança. Por isso, não se machucou mais. E já projeta o futuro: voando.

“Se Deus quiser, vou sair dessa aqui o mais rápido possível (apontando para a cadeira de rodas). Volto a voar porque minha paixão é o esporte. E ainda vamos fazer uma matéria comigo voando ainda. Junto com os urubus, ainda sou um homem pássaro, mas estou sem minhas asas. Quando voltarem minhas asas, estarei voando novamente”.

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