Menina de 5 anos descobre câncer na bexiga e família pede ajuda nas redes sociais

Por Alanis Ribeiro em 14/08/2023 às 16:00

Reprodução/Divulgação
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A pequena Ester, de 5 anos, foi diagnosticada com câncer na bexiga, após um longo período de dores abdominais. O tratamento mais adequado deve ser feito entre Santos e São Paulo, mas por falta de condições financeiras para arcar com os custos, o pai André Silveira de Souza, de 27 anos, criou uma ‘vakinha’ para arrecadar os valores. 

A princesa Ester, como sua família carinhosamente a chama, sempre foi uma criança alegre e sorridente, mas em um determinado dia começou a reclamar das dores abdominais.

As queixas começaram próximo ao seu aniversário de cinco anos. Prontamente, seus pais, Diane Karolyn Souza Lélis (24) e André Silveira de Souza (27), a levaram ao Pronto Socorro (PS) de Itanhaém. Inicialmente deram o diagnóstico de apendicite. 

Por conta disso, Ester iria ser internada no PS e aguardar a transferência para um hospital em Santos, para poder operar da apendicite. Porém, como seu pai trabalha em uma empresa que disponibiliza convênio médico, a família decidiu fazer a transferência direto pelo plano. 

Em seguida, recebeu o mesmo diagnóstico de diferentes médicos, mas na troca de plantão, um médico decidiu investigar mais a situação. Dessa forma, foram feitos exames mais detalhados, como ultrassom, tomografia, entre outros. Dessa forma, detectaram uma massa e descartaram a apendicite por conta da localização.

Em resumo, no dia 20 de maio, ela foi internada para fazer a cirurgia e coletar uma massa para a biópsia. Após 20 dias, o resultado foi que era um tumor maligno, mas inconclusivo, o que levou a ser feita outra biópsia que constatou o câncer na bexiga. 

Dentro desse intervalo de tempo, Ester fazia acompanhamento médico periodicamente para verificar se o câncer havia se espalhado para algum local. No entanto, após dois meses da cirurgia, notaram que sua barriga estava estendida. O câncer havia voltado e se espalhado para o pulmão. 

“Não esperávamos que isso estivesse acontecendo. Para nós, pais, que já ficamos preocupados quando temos um filho machucado, gripado, imagina nessa situação, é muito difícil, mas ela vem reagindo muito bem ao tratamento. A força dela me sustenta”, declara a mãe, Diane Karolyn. 

Para tratar de forma adequada, Ester precisa fazer quimioterapia e radioterapia para combater o câncer e evitar uma metástase. Na Baixada Santista, porém, não há hospital que disponibiliza radioterapia. Justamente por isso, Ester está aguardando uma vaga no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC). 

“Ficamos extremamente tristes, estávamos com esperança que não fosse necessário fazer quimioterapia, só a radioterapia local, mas já começamos o tratamento para ela melhorar o mais rápido possível”, acrescenta. 

Os custos do tratamento e as viagens frequentes entre Itanhaém, Santos e São Paulo tornaram-se um grande obstáculo para Ester e sua família. A “vakinha” online vem para ajudar a arrecadar o valor necessário para auxiliar no tratamento. Os interessados podem contribuir com qualquer quantia, e para isso podem acessar o link.

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