Maxwell Rodrigues abordou Automação e desafios nos portos no último dia de Conferência em Vitória
Por #Santaportal em 07/07/2017 às 21:52
PORTOS – Comentarista de Porto do Caderno Regional e apresentador do programa Porto & Negócios, da Santa Cecília TV, além de blogueiro do #Santaportal , Maxwell Rodrigues foi o responsável pela palestra “Automação Portuária: O Futuro dos Portos no Brasil”, na tarde de quarta-feira (5), em uma das apresentações que fechou o último dia da 1ª Conferência Internacional de Portos, em Vitória.
“A automação é o caminho para o futuro dos portos brasileiros”, disse Maxwell em sua palestra, que de forma dinâmica, com exemplos claros e objetivos, fez observações a respeito do uso incorreto da automação em muitos terminais brasileiros. Apesar disso, o especialista apontou os melhores caminhos para o avanço tecnológico do setor.
Para o CEO do Ergos Group, “muitos portos brasileiros usam os sistemas de informação em automação operacional de forma errada”.
Na visão de Maxwell Rodrigues, o investimento em infraestrutura é fundamental: “Por que os sistemas disponíveis dão certo na Europa, Ásia e Estados Unidos, e no Brasil dá errado? O problema não é a ferramenta, mas o operador”, afirmou o especialista, defendendo a criação o sistema de gerenciamento portuário.
Portolog
Outro ponto abordado pelo palestrante foi o modelo Portolog, sistema integrado de acesso, transporte e movimentação de carga. Maxwell citou exemplos de eficiência e serviços em portos da Europa e Ásia. Ele ainda destacou que o Porto de Vitória está se preparando para operar com essa tecnologia. As obras já estão sendo realizadas no terminal de Capuaba, em Vila Velha.
No entanto, o CEO do Ergos Group alertou sobre a necessidade dos portos brasileiros aumentarem a capacidade de carga, visando assim alavancar os serviços de exportação e importação.”Temos que entender que o caminhoneiro é nosso principal cliente. É ele que faz a conexão entre a empresa e o porto, logo, precisam ter agendamentos e horários definidos de transporte, onde todos ganharão tempo, eficiência, evitando as filas nos terminais, por exemplo. A capacidade de carga aumenta e, consequentemente, a velocidade de movimentação nos portos”, completou.
