11/07/2021

Estado de São Paulo vai vacinar toda população adulta até o dia 20 de agosto

Por Santa Portal em 11/07/2021 às 05:30

Divulgação/Prefeitura de Bertioga
Divulgação/Prefeitura de Bertioga

Em mais uma antecipação do seu calendário de imunização, o Estado de São Paulo deve anunciar neste domingo (11), às 13h, a vacinação completa da população adulta (acima de 18 anos) em 20 de agosto. A data anterior era 15 de setembro.

Com a nova alteração no cronograma, a partir de quinta-feira (15), pessoas de 35 e 36 anos serão vacinadas no Estado de São Paulo. O escalonamento seguirá até o período de 13 a 20 de agosto, quando a última faixa-etária será contemplada. As informações foram divulgadas em primeira mão pela Folha de S. Paulo.

Vale destacar que muitos municípios da Baixada Santista já estão mais avançados no calendário. São Vicente e Guarujá são as mais aceleradas. A primeira iniciou a imunização de pessoas com 31 anos no sábado (10), enquanto a Pérola do Atlântico vacinará pessoas com 30 e 31 na segunda-feira (12).

Guarujá, inclusive, já antecipou que deve imunizar toda a população até o fim de julho. Santos segue vacinando 36 anos ou mais. Cubatão está nos 35 anos, Bertioga inicia 37 anos na segunda-feira (12) e Praia Grande segue nos 37 anos.

Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá estão seguindo os prazos do Governo de São Paulo, pois dependem de mais envios de doses para acelerar a imunização.

Terceira dose em discussão

O governador João Doria anunciou na última sexta-feira (9), que a partir de janeiro, a população receberá uma dose extra da vacina contra a covid-19. Sendo assim, para a imunização ser completa, seriam necessárias três doses, com exceção da Janssen, com duas. O Santa Portal entrevistou dois infectologistas para entender melhor a eficácia dessa estratégia.

Para Marcos Caseiro, a ideia é precipitada. “Não chegamos nem a 13% da população com a segunda dose. Agora falar em reforço? A fala é inadequada, muito embora eu acredite sim na necessidade de reforçar alguns imunizantes, como a Coronavac. Tem que ir devagar, garantir primeiro a imunização das duas doses para depois pensar na extra. Não tem sentido discutir agora”, opinou.

Já para Elisabeth Dotti, a estratégia é necessária. “Temos as variantes Delta, peruana e não temos ideia do que vem por aí ainda. Então, o ideal seria deixar as doses aplicadas fazerem efeito e aplicar uma extra em janeiro. Há um trabalho em estudo na Inglaterra que já desenvolve mais sobre isso”, contou.

Dotti explicou que esse trabalho ainda não foi publicado em revista científica, mas está testando um imunizante diferente na dose extra. “O imunizante sendo de outro fabricante estimula o sistema imunológico de outra forma. Você cerca o sistema imune e garante anticorpos”, detalhou.

De acordo com ela, o que se viu até agora está sendo um sucesso. “É o nosso futuro e tenho certeza que será uma norma mundial. No momento, estamos correndo atrás do prejuízo, pois sempre surge uma nova variante. Com a terceira dose, acabou. A proteção será muito melhor”, concluiu.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.