Cidade de São Paulo registra terceira morte por dengue em 2025
Por Patrícia Pasquini/Folhapress em 07/04/2025 às 10:11

A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue em 2025. A vítima, segundo o painel de monitoramento de arboviroses do estado, tinha entre 65 e 79 anos. A primeira morte por dengue na capital, no dia 30 de janeiro, foi de uma menina de 11 anos moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste. A criança tinha histórico de anemia falciforme e asma.
Até as 12h da última sexta-feira (4), a capital tinha também 23.908 casos confirmados de dengue. Estão em investigação 2.321 infecções e 66 óbitos. No mesmo período de 2024, a cidade tinha 224.048 casos de dengue e 216 mortes, de acordo com o painel estadual.
Já o estado contabiliza 398.412 casos da doença e 388 mortes – e 112.181 infecções e 468 óbitos em apuração. Os números são provisórios.
A segunda morte pode dengue na capital foi de um homem de 69 anos, morador da Mooca, também na zona leste. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os sintomas do idoso tiveram início em 7 de fevereiro; ele foi atendido em hospital privado e morreu cinco dias depois.
Sobre a doença
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Temperatura corporal acima dos 38°C, dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, inflamação dos gânglios linfáticos, coceira e até mesmo erupções avermelhadas na pele são alguns dos sintomas clássicos da doença quando o quadro é considerado leve. Algumas pessoas podem desenvolver ainda uma infecção assintomática.
Na dengue grave, é comum o quadro de saúde complicar após o desaparecimento da febre e a partir de alguns sinais de alarme – indícios também de que pacientes com quadros leves podem ter complicações pela dengue. Entre esses sinais estão náuseas, vômitos, sangramento em mucosas, dor abdominal intensa e tontura ao levantar.