Após ficar seis dias presa, pivô da morte de Dan Nunes é libertada pela Justiça
Por #Santaportal em 01/11/2016 às 17:26
SANTOS – Após ter sido presa preventivamente por um suposto envolvimento indireto na morte do cantor Dan Nunes, Elyse Chiceri teve o seu alvará de soltura expedido no início da tarde desta terça-feira (1°), pelo juiz Edmundo Lellis Filho. Ex-namorada de Thiago Batista de Barros, o “Chupeta”, condenado pelo assassinato do músico, Elyse ficou detida durante seis dias.
A prisão de Elyse Chiceri foi decretada dois dias depois do julgamento que condenou Thiago a 18 anos de prisão, em regime fechado. O magistrado da Vara de Santos entendeu por decretar a preventiva “por não comparecer ao julgamento de Thiago Batista de Barros, por ter um celular onde há provas de que participou do crime e que suas declarações causaram séria perturbação, trazendo reforço à sensação pública de que se vive em uma sociedade impune e eticamente apodrecida em seus valores morais como: família, fidelidade, liberdade e responsabilidade”.
No despacho em que concede a soltura de Elyse, o juiz ordena que seja feita também uma perícia no telefone celular dela, onde teriam conversas mantidas pelo Whatsapp da mulher, tanto com Dan Nunes quanto com Thiago Batista de Barros. No entendimento do juiz, estes diálogos poderiam comprovar uma participação de Elyse Chiceri no assassinato do cantor, vocalista da Banda Tr3vo.
O crime aconteceu no dia 30 de março de 2015, na Rua Oswaldo Cochrane, no bairro Embaré, em Santos. A vítima havia se apresentado no bar Baccará, e foi assassinada em frente ao estabelecimento por “Chupeta”, que atirou de dentro do carro. O acusado fugiu, e três meses depois foi capturado pela Polícia.
