16/10/2020

Amor pela vida e pela família: Milton Teixeira completaria 90 anos hoje

Por #Santaportal em 16/10/2020 às 11:12

HOMENAGEM – Hoje é um dia de muita emoção e de relembrar bons momentos para a família Teixeira, hoje o fundador do complexo Santa Cecília, Milton Teixeira, completaria 90 anos. Em sua homenagem, a família também vai fazer uma visita à campa do patriarca, no Cemitério do Paquetá, em Santos.

O início
Milton nasceu em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, em 16 de outubro de 1930. Após a morte de sua mãe, ele se mudou para Santos, onde morou até o fim de sua vida, onde se casou com Nilza Pirilo Teixeira e teve quatro filhos, Sílvia, Lúcia, Cecília e Marcelo Pirilo Teixeira. Foi em Santos que patriarca se desenvolveu e colheu grandes frutos ao longo de sua vida, foi lá que estudou e começou a trabalhar.

Ele trabalhou na Alfândega de Itajaí-SC e Santos-SP (chegando a chefe de departamento), mas acabou deixando o emprego em busca de um sonho: adquiriu a Escola Primária Santa Cecília, criando os cursos Ginasial, Colegial e Técnico de Contabilidade em 1961. E hoje o Complexo Educacional Santa Cecília, prestes a completar 60 anos, é o maior da Baixada Santista.

Exemplo de vida
É impossível dizer qual foi o aspecto mais importante da vida de Milton Teixeira. O empreendedor, o educador, o escritor premiado, o advogado, o ex-dirigente esportivo e o patriarca da Família Teixeira eram faces da mesma pessoa, que mudou os rumos da educação e do esporte na Baixada Santista, com apoio de seus filhos.

Fundou o primeiro curso de Engenharia no litoral, e um dos primeiros noturnos de graduação do Brasil na área, em 1971. Abriu, assim, as portas para o aluno trabalhador. Com a participação dos filhos Sílvia Ângela Teixeira Penteado, reitora, Lúcia Teixeira, presidente, Maria Cecília Pirilo Teixeira, vice-presidente e Marcelo Pirilo Teixeira, pró-reitor Administrativo, o Complexo Unisanta tem contribuído para democratizar a educação no País.

O intelectual
Milton Teixeira publicou 12 livros de repercussão nacional. Entre eles: ?A Máquina do Tempo, o inexorável da vida, vol. 2? (Editora Unisanta, 2003); ?A Máquina do Tempo, o inexorável da vida, volume 1? (2002); ?Universidade Santa Cecília, uma lição de vida?, em 2001, pela mesma editora; ?Ribeiro Couto, ainda Ausente?, livro que proporcionou a Milton Teixeira o Prêmio Joaquim Nabuco, da Academia Brasileira de Letras (Editora do Escritor, SP, 1982). Voltaria a debruçar-se sobre o tema com ?Ribeiro Couto, 30 anos de Saudade?, em parceria com o Embaixador Vasco Mariz (Editora da UNICEB, 1994).

E mais: ?Lembranças da Casa Amarela?, em 1989; ?Um Passado Inesquecível? (Gráfica A Tribuna, 1984); ?Confissões de um Advogado? (Massao Ohno Editora S.A, 1963.); ?Os homens apontaram o veredicto? e Deus?? (Editora Reis, Cardoso, Botelho S.A, 1960.); ?Imagens Acadêmicas? (Editora Reis, Cardoso, Botelho S.A., 1958) e ?Matemática Comercial para Concursos do Banco do Brasil S.A. e D.A.S.P.? (Editora Melhoramentos, 1955).

Na Academia Santista de Letras, onde tomou posse em 15 de outubro de 1975, teve como patrono Benedito Calixto, pintor e intelectual alvo de obras importantes de sua autoria, como ?Benedito Calixto ? Imortalidade?, em 1992. Milton Teixeira presidiu a Academia nos anos de 1980 a 1982.

Trabalhou como jornalista em O Diário e em O Estado de S.Paulo, na sucursal de Santos. Foi membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, onde ocupou a cadeira 077 Ruy Barbosa, na qual tomou posse em 14 de novembro de 1961.

Conquistas no esporte
Desde os primeiros anos do Colégio e da Universidade Santa Cecília, com oficinas e escolinhas, Milton Teixeira incentivou vocações. Em 1973, a Unisanta competiu pela primeira vez no exterior. Sob a direção de Milton e depois de seu filho Marcelo, a Unisanta transformou-se na maior força esportiva universitária da natação brasileira.

Milton Teixeira foi presidente do Santos FC de 1984, quando o time se tornou campeão paulista, até 1986, sendo vice-presidente, em 1976, 1977 e 1983 e presidente do Conselho Deliberativo de 1989 a 1992. Como presidente da Liga Santista de Vôlei, chefiou a delegação que foi a Bruxelas, em 1963, equipe que, sob seu comando, foi campeã do Torneio do Chile, em 1961.

Foi diretor da Liga Santista de Basquetebol, nadador, diretor do Clube Atlético Santista, campeão santista de bola ao cesto juvenil, nadador e dirigente de importantes clubes de Santos.

Títulos, medalhas e outras homenagens
Destacam-se, entre muitos, os títulos Cidadão Santista, outorgado pela Câmara Municipal de Santos; Cidadão Vicentino, concedido pela Câmara Municipal de São Vicente; Medalha de Ouro do Mérito Cultural, pela Prefeitura Municipal de Santos; Diploma de Honra, pela Federação Paulista de Futebol; agraciado com o Grão Colar da Ordem do Mérito Futebolístico da Federação Paulista de Futebol, oficializada pelo Governo Federal do Brasil e pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística.

Outros cargos
Foi eleito e reeleito vice-presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares ? ANUP; diretor e delegado regional do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo ? SEMESP, Foi presidente do Conselho Administrativo da Pinacoteca Benedito Calixto, de 2002 a 2006.

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