06/07/2022

Santos tenta, mas MP não aceita reabrir caso sobre pagamento do PSG referente a compra do Neymar

Por Caio Caju/Meu Peixao em 06/07/2022 às 00:05

Ricardo Saibun/Arquivo Divulgação Santos FC
Ricardo Saibun/Arquivo Divulgação Santos FC

O setor jurídico do Santos sofreu mais uma derrota. Dessa vez o Ministério Público do Estado de São Paulo rejeitou o pedido de reabertura do caso do clube contra o Paris Saint Germanin referente ao pagamento da equipe francesa ao clube da Vila Belmiro pelo título de Mecanismo de Solidariedade por conta de ser o Peixe o clube que revelou o jogador. O pagamento foi realizado no ano de 2017 após o PSG ter comprado Neymar do Barcelona.

O Mecanismo de Solidariedade é um valor de 5% que os clubes formadores de atletas obtém o direito de receber quando os atletas que foram revelados nas categorias de base são vendidos posteriormente a sua saída do clube formador. Ou seja, no caso Neymar, que foi revelado pelo Santos, foi conquistado o direito pelo Alvinegro de ganhar 5% do valor da venda do jogador do Barcelona para o PSG em 2017 por ter formado o craque.

Na época que o Neymar foi para o PSG, Modesto Roma Júnior era o Presidente do Santos e na ocasião ele contratou uma empresa de Malta, a Quantum Solutions, para reaver o dinheiro que teria que ser depositado ao clube. No ano de 2020, José Carlos Peres estava à frente do Peixe e acionou a Justiça para cobrar cerca de R$ 2,5 milhões que foram bloqueados e alegou que não havia necessidade de uma intermediação terceirizada de uma empresa por um valor definido em contrato, porém a justiça arquivou o caso dando razão ao PSG. Porém o setor juridico santista tentou a reabertura do processo.

O Santos apresentou novas provas ao MP que mostravam atraso no pagamento do PSG ao Alvinegro e, com isso, o pedido de reabertura do caso veio para que o clube francês pudesse pagr o Santos Futebol Clube os valores referente ao possível atraso na compensação financeira. O Ministério Público, por sua vez, entendeu que o pedido santista não era válido porque as provas apresentadas não foram suficientes para a reabertura do caso.

A sentença final do MP foi a da manutenção do arquivamento do feito, ou seja, o caso se mantém arquivado sem que o Santos Futebol Clube conseguisse cobrar os valores em que ele entende ser um direito seu.

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