27/09/2024

Carinho do público motivou Rafaela Silva a seguir no judô rumo a LA-2028

Por Beatriz Cesarini/Folhapress em 27/09/2024 às 12:00

Wander Roberto/COB
Wander Roberto/COB

Rafaela Silva está pronta para seguir no novo ciclo rumo à Olimpíada de Los Angeles em 2028. A campeã olímpica na Rio-2016 e medalhista de bronze no judô por equipes em Paris-2024 disse que um dos fatores motivacionais para que ela seguisse firme e forte nos próximos quatro anos é o carinho do público.

“Voltei a treinar devagarzinho, porque a rotina estava muito intensa visando aos Jogos de Paris. Mas eu estou voltando aos poucos. Neste ano mesmo, eu vou voltar aos tatames para competir com foco na minha preparação para Los Angeles 2028”, disse Rafaela ao UOL, durante a COB Expo e, posteriormente, passou a atender uma fila imensa de fãs.

“É um momento gostoso, de dever cumprido… Voltar de mais uma Olimpíada com medalha, principalmente, e receber esse carinho é o que me motiva ainda mais a seguir no próximo ciclo e para poder entregar o melhor, que é o que as pessoas gostam de ver no esporte brasileiro”, acrescentou.

Derrotada na disputa do bronze no individual, Rafaela Silva venceu todas as suas quatro lutas na disputa por equipes e ganhou também no Golden Score, que garantiu o pódio brasileiro em Paris depois do empate por 3 a 3 com a Itália. Na abertura da COB Expo, a brasileira se emocionou ao lembrar que superou até mesmo uma lesão no joelho que havia sofrido na semifinal.

“No judô a gente sempre ficou pensando muito no individual, mas é um esporte coletivo, porque se a gente não tiver os nossos parceiros de treino, não consegue treinar. Não dá para treinar sozinho. Então, poder dividir essa conquista com toda a equipe foi um momento muito especial. Vai ficar marcado na história de todo mundo que estava lá em Paris-2024 e daqueles que não estavam e conseguiram acompanhar do Brasil”, comentou Rafaela, que também destacou o apoio dos torcedores nas arquibancadas mesmo no dia de sua derrota no individual.

“A França é um lugar que a gente ama competir, o pessoal lá é vidrado no judô. Mesmo eu saindo sem medalha naquele dia, as pessoas levantaram para me aplaudir, gritando meu nome. Foi um momento muito especial, foi o que me motivou a entregar ainda mais na competição por equipe. Eu sabia o quanto as pessoas gostam do meu esporte e o quanto a gente merecia sair com uma medalha lá nas Olimpíadas de Paris”, disse.

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