13/10/2015

Acusado de desvio de dinheiro, Carlos Miguel Aidar não é mais presidente do São Paulo

Por #Santaportal em 13/10/2015 às 18:34

SÃO PAULO FC – Após ser acusado de corrupção e desvio de dinheiro dos cofres do São Paulo Futebol Clube, o mandatário Carlos Miguel Aidar não é mais o presidente do clube. A decisão do ex-presidente veio por meio de renúncia feita durante reunião na tarde de terça-feira (13).

Aidar que estava no cargo desde abril de 2014 não resistiu às acusações feitas pelo ex-vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, na qual Carlos Miguel Aidar supostamente confessa práticas de corrupção no comando do clube. Ao sair do São Paulo FC, Ataíde, elaborou um dossiê com uma série de acusações (das quais diz ter provas) contra Aidar. Entre elas, a de desvio de dinheiro em diversas negociações de jogadores.

A queda de Ataíde, na terça-feira (6) da semana passada, resultou na saída de uma série de outros dirigentese, consequentemente, no isolamento do presidente, que já via a oposição política articular movimentos em busca de seu impeachment havia algumas semanas.

A mais recente suspeita recaiu sobre a contratação do zagueiro Iago Maidana, que está sendo analisada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e poderá render sanção– o clube corre risco de ser proibido de registrar novos atletas por determinado período. Nem mesmo Juan Carlos Osorio confiava nele, como o próprio técnico colombiano admitiu publicamente antes de pedir demissão e assumir a seleção mexicana.

Antes de renunciar o cargo de presidente, Carlos Miguel deixou uma cara de despedida a todos os funcionários são-paulinos. Confira na íntegra abaixo a publicação:

Prezados colaboradores,

Acreditando que estejam acompanhando o noticiário, informo que nesta data me desligarei da presidência do São Paulo F.C. Impossibilitado, naturalmente, de agradecer pessoalmente a cada um de vocês, faço-o por meio desta mensagem, na expectativa que sigam seus trabalhos em prol do Clube que servimos.

Um forte abraço e muito obrigado.

Carlos Miguel”.

A presidência agora fica na mão de Carlos Eduardo Barros e Silva, o Leco, que tem 30 dias para convocar novas eleições no clube.

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