Quadrilha que roubava carga e sequestrava caminhoneiros é presa pela Polícia Civil

Por Santa Portal em 08/06/2022 às 14:50

Rodrigo Martins/Santa Portal
Rodrigo Martins/Santa Portal

Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (8), quando foi deflagrada a Operação 041, em três cidades do Paraná. A operação foi realizada com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, relacionados a uma quadrilha que sequestra caminhoneiros e exige dinheiro em troca da carga e do motorista.

Segundo informações da Polícia Civil, as investigações tiveram início pela 1° Delegacia do Deic de Santos, logo depois de um roubo de carga seguido do sequestro de um caminhoneiro, em março deste ano, em Cubatão. As diligências foram realizadas em Londrina, Cambé e Rolândia.

As investigações apontaram o envolvimento de uma célula da organização criminosa, baseada no Estado do Paraná, responsável pelo contato com as vítimas e recebimento dos valores exigidos como condição da libertação de motoristas e devolução dos veículos roubados.

“Não só roubo de carga, mas de motocicleta de altas cilindradas, como também utilitários dos mais variados, e caminhões. A quadrilha ficava em veículos que tinham um alto valor agregado”, afirmou o delegado da Deic de Santos, Luiz Ricardo Lara.

As lideranças da organização eram detentos das cadeias de Rolândia e Pel III, em Londrina. Quatro presos são alvo das investigações e contra eles também recai ordem de prisão.

Até o momento foram identificadas 31 vítimas da facção criminosa, mas a polícia acredita que esse número seja ainda maior. De acordo com a Polícia Civil, há registros de atuação da mesma organização criminosa em outros estados brasileiros.

As investigações miram o crime ocorrido em Cubatão, bem como o fato de tais investigados integrarem a facção. Os crimes cometidos individualmente, no caso as extorsões, serão posteriormente investigados pelas unidades de Polícia da área onde o fato ocorreu, após autorização de compartilhamento das diligencias concluídas em sigilo.

Alguns dos membros da organização criminosa se passavam por oficiais da Polícia Militar no intuito de obterem informações que a facção utilizava durante as extorsões. A Polícia Civil destaca, porém, que não há envolvimento de agentes nos crimes investigados.

As diligências contaram com o apoio do Goe Deic Santos, do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), que inclusive fez o transporte dos policiais de São Paulo até o Paraná com aeronave recentemente incorporada ao seu patrimônio, bem como da Polícia civil do Paraná, por meio das Delegacias de Londrina, Cambé e Rolândia.

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