PF realiza investigação de contratos na área da saúde em cidades da Baixada Santista
Por Laila Aguiar em 11/08/2022 às 10:25
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11), a operação Rio da Serra em Cubatão e Santos. A investigação teve início a partir do recebimento de elementos que apontavam irregularidades nos processos licitatórios de contratos da área da saúde. A partir disso, a PF desenvolveu a operação com o objetivo combater possíveis crimes.
De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois em Santos, dois em Cubatão e um em São Paulo.
Ainda segundo a PF, os investigados podem responder pelos crimes de peculato, fraude em licitação e associação criminosa, sem prejuízo de outros que possam ser apurados até a conclusão dos trabalhos investigativos. As penas do crimes citados, se somadas, podem variar de seis a 20 anos.
Operação em Cubatão na área da Saúde
Em contato com o Santa Portal, o secretário de Comunicação Social de Cubatão, Claudio Barazal, afirmou que não houve apreensão na cidade e que os agentes compareceram na Prefeitura para fazer um trabalho de levantamento a pedido do Tribunal de Justiça.
A investigação seria para a averiguação do contrato com a empresa gestora da UPA do Jardim Casqueiro, a Organização Social Instituto Medicina, Saúde e Vida (IMSV). Esse contrato teria acontecido por seis meses em 2017, durante o primeiro mandato do Ademário. De acordo com o secretário, o contrato seria alterado e durante esse processo, um munícipe questionou sua validade. Sendo assim, o contrato tramitou no Ministério Público. “Ele (prefeito) já vem conversando com a PF a respeito do contrato e vem dando esclarecimentos”, relata Barazal.
O secretário também afirmou que a polícia compareceu no gabinete e no apartamento do Prefeito. “Eles compareceram no gabinete, nada foi levado, apenas procuravam informações administrativas para complementar o pedido do desembargador. Os agentes também foram na casa do prefeito que atendeu e esclareceu as duvidas”.
De acordo com Barazal, os agentes já se retiraram do local. “Ressaltamos que é uma diligência administrativa e não tem relação nenhuma com nenhum tipo de pegar corrupção”, encerrou o secretário.
Santos
Procurada, a Prefeitura se limitou a responder que as informações devem ser obtidas com a Polícia Federal.
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