Cubatão celebra Semana da Consciência Negra com ‘Prêmio Zumbi dos Palmares’

Por Santa Portal em 15/11/2023 às 08:00

Divulgação/Prefeitura de Cubatão
Divulgação/Prefeitura de Cubatão

Em Cubatão, a Semana da Consciência Negra traz reflexão e celebração sobre a riqueza da cultura afro-brasileira. Nesta sexta-feira (17), às 14h, munícipes que se destacam na luta antirracista serão homenageados com o ‘Prêmio Zumbi dos Palmares’ no auditório da Secretaria de Emprego de Cubatão (rua Dr. Fernando Costa, 1096), na Vila Couto.

Confira os homenageados:

  • Lipão Santos – cantor e ativista cultural do samba;
  • Carlinhos França – diretor de cultura e apoiador da cultura negra de Cubatão;
  • Tiago Pereira Rodrigues – idealizador do Projeto Unificação das Quebradas, que utiliza a arte como ferramenta para orientar jovens na comunidade Pinheiro do Miranda;
  • Paula Ravanelli – procuradora municipal e ativista na defesa contra o racismo;
  • Marcus Vinicius Mota – atleta cubatense e campeão brasileiro de judô.

Próximas atividades

A diversidade musical segue sendo um ponto alto, com o ‘Samba da Consciência Negra’ na Praça da Cidadania, na Vila São José, na próxima segunda-feira (20), a partir das 16 horas. O encerramento, marcado para o dia 26, será embalado pelo Samba do MuMu, no Parque Anilinas (av. Nove de Abril, s/nº, Centro), a partir das 14 horas.

Celebração que não é de hoje

A programação teve início com dois vibrantes eventos de rap e hip-hop: o ‘Festival Rap Day’, no Parque Anilinas (av. Nove de Abril, s/nº, Centro), no último sábado (11), e a ‘Semana Municipal do Hip Hop’, no CEU das Artes (Rua Januário Cândido Pontes, s/n°), no domingo (12), proporcionando um panorama envolvente da expressividade musical e artística da comunidade negra local.

Dia da Consciência Negra

A data remete ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que lutou em defesa da vida e da liberdade dos africanos que conseguiam fugir da escravidão no Brasil. Zumbi era o símbolo da resistência contra a escravidão no Brasil e foi assassinado em 20 de novembro de 1695. A escravidão só iria terminar 193 anos após sua morte, em 1888.

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