16/12/2022

CRÍTICA DE CINEMA

Crítica | O Troll da Montanha

Por Gabriel Fernandes em 16/12/2022 às 10:00

Em meio à diversos filmes da Netflix que são lançados em sessões limitadas no cinema, antes de chegar na plataforma, o norueguês “O Troll da Montanha” poderia facilmente ter sido disponibilizado desta maneira. Com efeitos visuais realmente bem realizados, um arco plausível até mesmo para a criação de um universo de monstros do país, estamos falando de uma grata surpresa do serviço.

Após uma explosão de montanhas na Noruega, um enfurecido Troll acorda e começa a espalhar o caos. Então o governo do país convoca a paleontologista Nora Tidemann (Ine Marie Wilmann) para ir até o local com uma equipe e tentar controlar a situação.

Imagem: Netflix (Divulgação)

Apesar do roteiro escrito por Espen Aukan e Roar Uthaug (que também assinou a direção), beber e muito de filmes como “Godzilla“, é incrível como o estúdio teve um tremendo cuidado ao retratar os efeitos visuais e design de produção. Por mais que se trate de uma produção voltada para o streaming (digo isso, pois estúdios como a própria Disney tem entregado produtos para seu catálogo com certo desleixo), é impressionante como o Troll realmente foi bem realizado (com mínimos detalhes sendo retratados em sua composição).  

Só que mesmo estando visualmente muito bem feito, as atuações não podem ser ditas que são no mesmo estilo, uma vez que os atores são bem canastrões e o roteiro lhes retrate na forma mais clichê o possível (vide a protagonista valentona, seu Pai que ficou louco com tanta inteligência, o parceiro meio desastrado e o fator do estado sempre querer fazer besteira na situação).    

O Troll da Montanha” surpreende por ser um blockbuster muito bem realizado, por um cinema que raramente realiza algo deste porte.

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