26/08/2022

CRÍTICA DE CINEMA

Crítica - O Samaritano

Por Gabriel Fernandes em 26/08/2022 às 19:09

Assim como “13 Vidas – O Resgate“, “O Samaritano” era mais um dos filmes da MGM prontos e que foram diretamente para o Prime Video após a compra do estúdio pela Amazon. Estrelado por Sylvester Stallone, temos seu projeto um tanto mais que pessoal, pois ele mescla os estilos que já conhecemos de Rocky Balboa e Rambo, para conceber uma nova versão de super-herói e mais um em sua filmografia (já que ele viveu o Juiz Dredd em “O Juiz” e Stakar Ogord em “Guardiões da Galáxia Vol. 2“).

Apesar dele ser tratado como protagonista, na verdade a função acaba indo para o jovem Sam (Javon ‘Wanna’ Walton), que mora com sua mãe (Dascha Polanco) e leva uma vida de arruaceiro pelas ruas. Mas tudo acaba mudando quando depois de uma confusão, ele acaba sendo defendido pelo misterioso Joe (Stallone), que acaba mostrando para ele ser o super-herói Samaritano, que sumiu há vários anos, após matar seu grande inimigo.

Imagem: MGM (Divulgação)

Dirigido por Julius Avery (“Operação Overlord”), este filme tem uma pegada mais dark em relação aos vários filmes do estilo que vem sido lançados. Seja por conta do toque sombrio que a fotografia de David Ungaro transpõe, ou até mesmo a temática do longa ser um tanto que mais reflexiva do que muitas produções da Marvel Studios.

Embora Sam não funcione como um protagonista, e sim antagonista (uma vez que não conseguimos comprar o fato dele ser um marginal), Joe surge em sua vida e acaba sendo um amigo, conselheiro (no melhor estilo do Rocky) e defensor (na mesma pegada do Rambo, porém sem sangue ao extremo, por conta da produção conquistar uma audiência mais jovem e ter a censura mais baixa).

Quanto ao vilão vivido por Pilou Asbæk (que já trabalhou com Avery em “Operação Overlord”), realmente é mais um personagem genérico na filmografia do mesmo (uma vez que ele já se mostrou ser um bom ator), e mostra que o estilo ainda não se preocupa em desenvolver os mesmos de uma forma mais ameaçadora (uma vez que ele poderia ter causado o caos, mas o roteiro sempre acaba flopando para “ajudar” alguém na cena).

O Samaritano” acaba sendo mais um divertido longa na carreira do Sylvester Stallone e ainda consegue homenagear sua filmografia sutilmente.

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