08/08/2022

CRÍTICA DE SÉRIE

Crítica | Candy

Por Gabriel Fernandes em 08/08/2022 às 10:00

Não é de hoje que a atriz Jessica Biel tem buscado um novo rumo em sua carreira. Após ter estrelado vários Blockbusters de ação e filmes de comédia romântica genéricos, ela deixou este perfil de lado e tem focado apenas em estrelar e produzir séries de suspense policial. Depois de ter conseguido enorme sucesso em “The Sinner” (que depois de sua temporada, a então minissérie ganhou mais outros três anos estrelados por Bill Pullman), agora ela assume em “Candy” mais uma história inspirada em fatos reais.    

A história gira em torno de Candy Montgomery (Biel), uma dona de casa que é acusada de assassinar sua vizinha Betty Gore (Melanie Lynskey) com várias machadadas. Durante os cinco capítulos, vemos os verdadeiros motivos que levaram a mesma a cometer tamanha insanidade.

Imagem: Star+ (Divulgação)

Começo enfatizando que mesmo com uma premissa que já vimos em vários outros seriados ou programas televisivos, onde o único diferencial se da no desfecho da atração. Mas o escopo e andamento da história em momento algum conseguem convencer o espectador do que estar por vir, mas graças ao carisma de Biel compramos a série. Sua degradação e olhares realmente são de uma psicopata desde os primeiros minutos que a vemos em cena.

Porém, quando estamos fazendo um parâmetro com Lynskey, não conseguimos ter afeição com a mesma (mesmo com ela sofrendo de depressão e vários problemas psicológicos, não é uma personagem que nos faça até mesmo nos emocionarmos quando ela é morta), muito menos por seu marido Allan (Pablo Schreiber), que é um dos chave da trama e acaba sendo retratado como um verdadeiro banana sem expressão pelo próprio roteiro (até mesmo quando não deveria).

Candy” realmente poderia ter sido concebido como um filme, ao invés de uma minissérie mediana com um andamento cansativo e sempre previsível.

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