Advogado mata ex-mulher com dois tiros e se suicida em seguida na Aparecida

Por Santa Portal em 15/03/2023 às 06:00

Reprodução/Google Maps
Reprodução/Google Maps

Por razões a serem ainda esclarecidas, o advogado Vicente Nogueira Gumbis de Souza, de 48 anos, matou com dois tiros no rosto Michelli Stefani Nascimento, de 27, sua ex-companheira, e depois tirou a própria vida com um disparo na boca. O feminicídio seguido de suicídio aconteceu às 19h14 de terça-feira na garagem coletiva de um prédio na Aparecida, em Santos.

Acionados para verificar a ocorrência de disparos no Edifício Turiaçu, situado na Rua Alexandre Martins, 18, policiais militares se depararam com Vicente morto no chão da garagem, tendo um revólver calibre 38 ao lado de sua perna esquerda. Próximo ao corpo havia um carro, no qual estava Michelli, também morta, no banco do motorista. Atualmente, apenas o homem morava no prédio.

Os PMs preservaram o local até a chegada de peritos e da equipe da delegada Maria Luísa dos Santos Neves, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. Além do revólver, foram apreendidos dois celulares, que seriam de Vicente e de Michelli, e imagens do circuito interno de segurança do condomínio.

As câmeras da garagem captaram com nitidez os fatos. Michelli chegou ao prédio dirigindo o seu carro, retirou do veículo duas malas, as colocou no chão e retornou ao automóvel. Nesse momento, Vicente se aproximou do lado do vidro do motorista e atirou duas vezes na jovem.

Em seguida, o advogado colocou o revólver na sua boca e acionou mais uma vez o gatilho, caindo ao lado do carro. A filmagem sugere que Vicente aguardava muito ansioso pela chegada de Michelli, pois caminhava de um lado para o outro. A equipe de uma ambulância chegou a comparecer ao edifício, mas as vítimas já estavam sem vida.

O atual parceiro da jovem também se dirigiu ao edifício. Ele tomou ciência do crime e se comprometeu a entrar em contato com os familiares de Michelli, que residiriam em outro Estado. Para a delegada, Vicente cometeu a violência em razão do gênero feminino da vítima, porque ambos foram companheiros. (EF)

Texto atualizado às 9h30 para o acréscimo de informações

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