Vereador de Praia Grande processa mulher que o acusou de estupro

Por Santa Portal em 01/12/2022 às 06:00

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O vereador de Praia Grande, Whellinton Silva (PL), entrou com uma ação judicial por calúnia contra a mulher que o acusou de estupro. O inquérito já havia sido arquivado pelo Ministério Público por falta de provas.

De acordo com o vereador, a ação está sendo realizada, pois causou questionamentos à sua integridade e à da sua esposa. Além disso, a defesa alega “armação política”.

Silva foi acusado de estupro, abuso de poder e ‘rachadinha’ por Letícia Almeida Holanda de Albuquerque, que segundo a Comissão Processante, seria contratada pelo vereador como assessora parlamentar. 

De acordo com a equipe do vereador, com o arquivamento do processo, a mulher afirmou ser portadora de um transtorno de personalidade.

“Letícia admitiu a falsidade da acusação e disse ser portadora de síndrome de borderline, que é um transtorno de personalidade grave, diagnosticado na psiquiatria. A advogada da denunciante, defendendo-a em demandas criminais, cíveis e trabalhistas, propôs ação de interdição contra a própria cliente, requerendo que seu pai fosse seu curador, alegando que Letícia não possui condições de responder pelos seus atos”, afirma a defesa.

O processo ainda está sendo analisado e segue na Vara Criminal de Praia Grande.

Relembre o caso

No dia 13 de setembro a Câmara de Praia Grande instaurou uma Comissão Processante para analisar o pedido de cassação do vereador Whellinton Silva (PL). A comissão foi criada devido a denúncias de estupro, abuso de poder e ‘rachadinha’ feitas pela denunciante Letícia Almeida Holanda de Albuquerque.

De acordo com as acusações da denunciante, o estupro teria ocorrido no dia 2 de abril deste ano, após o vereador ter dado bebidas e levado a mulher para um apartamento. A denunciante faz uso de medicamentos, e por esse motivo teria ficado inconsciente.

No dia 30 de setembro o caso foi arquivado com a justificativa de que a mulher teria demorado para realizar o Boletim de Ocorrência, o que impossibilitou a perícia do Instituto Médico-Legal (IML).

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