Obras no Palácio da Polícia de Santos devem ser iniciadas em até 30 dias

Por Noelle Neves em 25/11/2021 às 13:31

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As obras no Palácio da Polícia Civil de Santos devem ser iniciadas em um prazo máximo de 30 dias, de acordo com o delegado diretor do DEINTER-6 Manoel Gatto Neto. A informação foi confirmada durante assinatura do contrato de reforma, adequação e ampliação, nesta quinta-feira (25).

A licitação pública foi concluída. As empresas em consórcio Bolanho Arquitetura – Construção e Restauração Ltda e Almeida Zapata Engenharia e Construções Ltda foram as vencedoras da concorrência pública. “Foram seis anos de trabalho intenso. O custo é de R$ 10, 2 milhões e tem prazo de execução máximo de 30 dias. O principal foco foi a adequação do edifício às normas de acessibilidade, AVCB e, principalmente, dar mais dignidade aos colaboradores e a população que recorre aos serviços da polícia civil”, disse.

De acordo com Gatto, o resumo das obras consiste em: restauro da fachada e reboco externo; manutenção de telhado; impermeabilização de laje; construção de rampas de acesso; reforma e adequação dos sanitários para atender pessoas PCD; instalação de portas corta-fogo junto as escadas; adequação do sistema de combate a incêndio; implantação de um novo sistema elétrico em todo o prédio; instalação de 96 módulos de painéis fotovoltaicos.

“Com um toque de modernidade na nossa obra, nós passaremos a gerar a energia elétrica que nós consumimos aqui. Então estamos bastante felizes. Foi muito difícil a concretização dessa concorrência, nós agradecemos muito ao Governo Estadual e também a chefia da Delegacia Geral de Polícia, na pessoa do Dr Ruy, que é o nosso número um da Polícia Civil”, falou.

O delegado geral, Dr Ruy Ferraz Fontes, ressaltou que um objetivo importante foi atingido com a conclusão da licitação. “Vamos entregar uma estrutura com mais conforto e segurança para o nosso pessoal. Óbvio que não pararemos por aqui, estamos planejando outros serviços para tornar o Palácio da Polícia de Santos um modelo.  Esse local é emblemático, significativo e faz parte da história”, opinou.

Obras no Palácio da Polícia

Segundo Gatto, a intenção não é de desocupar o prédio, apenas a fazer um deslocamento. “Vamos esvaziar algumas salas de um lado, depois voltamos e liberamos outra ala. Não haverá interrupção do serviço, nós continuamos com vida normal aqui, podemos conviver com nosso trabalho de polícia judiciária e a execução da obra normalmente”, esclareceu.

A licitação

O gerente comercial da Almeida Zapata, Geraldo de Melo Lemos, contou que tomou conhecimento da licitação e preparou a proposta, estudo e documentação. “Nossa especialidade é a parte de obras novas e reformas, então resolvi fazer o consórcio com a Bolanho, pela expertise em restauro. Foi uma maneira mais prática de garantir uma qualidade elevada, visto o conhecimento em áreas distintas”, explicou.  

 “Trabalho em São Paulo agora, mas sou de Santos e com muito prazer vou executar essa obra. O meu avô foi investigador aqui dentro desse prédio, então é com imensa satisfação mesmo estar presente nessa etapa. Temos até 30 dias para ordem de serviço, mas a partir de hoje iniciamos os trabalhos nesse projeto”, contou a coordenadora da Almeida Zapata, Renata Fonseca Bueno Gurgel.

O arquiteto André Kojiro Bolanho disse estar ansioso e muito motivado para o trabalho, que envolverá 80 operários para entregar os melhores resultados.

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