MP pede que acusados de atentado contra Solange Freitas vão a Júri Popular

Por Santa Portal em 07/09/2021 às 09:35

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça que os dois acusados por participação no atentado contra a então candidata à Prefeitura de São Vicente, Solange Freitas, sejam levados a júri popular. O crime ocorreu quatro dias antes das eleições municipais de 2020.

O requerimento foi apresentado pela Promotoria após análise da investigação da Polícia Civil, bem como a coleta de outros materiais que estavam na casa do policial rodoviário Gustavo Pavanelli, acusado de participação na tentativa de homicídio. No local foi encontrado um estojo com cinco munições a menos.

Policiais da 3º Delegacia de Investigações sobre Homicídios conseguiram a informação de que o carro do policial rodoviário circulou por um período de tempo razoável, na região onde ocorreu o atentado. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o automóvel do suspeito estaria acompanhando a motocicleta que foi pilotada pelo autor dos disparos.

Diego Nascimento Pinto, que teve a prisão preventiva decretada em janeiro desse ano, continua foragido. A defesa dele informa que ainda não possui conhecimento completo da acusação contra o seu cliente.

Já o policial rodoviário foi preso em novembro do ano passado e está no presídio Romão Gomes, na Capital. O Santa Portal ainda não conseguiu contato com a sua defesa, porém o espaço segue aberto para a manifestação da defesa.


Foto: Fabiano Roma/Santa Cecília TV

Entenda o caso

No dia 11 de novembro de 2020, Solange Freitas estava com a sua equipe de campanha trafegando pela Avenida Prefeito José Monteiro, quando uma Biz branca emparelhou com o carro onde a candidata tucana estava e atirou contra o veículo. Dos quatro disparos ao carro de Solange, um deles foi na direção da cabeça.

No dia 14, um dia antes da eleição, um homem havia se apresentado no 1º DP de São Vicente como autor dos disparos contra a candidata. Porém, a polícia afirmou que o sujeito não tinha características semelhantes com a do autor dos disparos, como o fato de o criminoso ser canhoto e ter uma lesão no pé.

Além disso, o falso atirador não soube dizer à polícia a chapa do carro de Solange e que sabia apenas do local, horário, modelo e cor do carro. A versão do rapaz, sem que fossem dados detalhes, não convenceu a polícia.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.