Integrante do CNJ diz que desembargador deve guardar decoro também na vida pessoal

Por #Santaportal em 21/07/2020 às 07:11

POLÊMICA – “O magistrado não é juiz só quando está julgando, ele deve guardar decoro na vida pessoal. Isso está na Constituição Federal e no Código de Ética da magistratura”. A frase é de Henrique Ávila, integrante do Conselho Nacional de Justiça, em entrevista à CNN Brasil, falando a respeito do caso do desembargador Eduardo Siqueira, flagrado rasgando uma multa aplicada pelo guarda municipal Cícero Hilário, após descumprir o decreto municipal que estabelece o uso de máscaras em Santos.

“Em imagens como essa se vê claramente que ele não estava no exercício da profissão, mas há uma atitude que pode gerar danos para imagem da carreira da magistratura”, completa Ávila. O CNJ anunciou que investigaria o caso. Henrique Ávila acredita que não deve demorar mais que dois meses para que tudo seja concluído. “(O tempo da investigação) varia a depender da produção de provas. Em casos em que uma filmadora faz todo o trabalho, não sei se há outras provas a se produzirem neste caso, eu não vejo razão para levar mais que dois meses”, acredita. “O CNJ permite aplicação de penas como advertência, censura, remoção, suspensão e aposentadoria compulsória. São essas as penas previstas”.

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