Com homenagens, Unisanta inaugura o Hall da Fama da Maratona Aquática
Por Guilherme Esron em 03/08/2022 às 16:54
A Universidade Santa Cecília inaugurou, nesta quarta-feira (3), o Hall da Fama da Maratona Aquática, parte integrante do Memorial Santa Cecília. Na abertura, os nadadores da Unisanta Ana Marcela Cunha, Léo de Deus e Guilherme Costa, o Cachorrão, prestigiaram a cerimônia.
Para a medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Ana Marcela Cunha, este foi um dia especial. A maratonista disse que ficou muito feliz de poder estar presente e que nunca imaginou fazer parte dessa história.
“Estou muito feliz, primeiramente por ter conseguido estar aqui hoje. É uma data super importante: a inauguração do Memorial e um ano da conquista da medalha olímpica”
Ana Marcela Cunha, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Tóquio
“É um dia muito especial. Fazer parte da história da Universidade Santa Cecília é algo que lá atrás nunca imaginei. Nunca imaginei ser medalhista olímpica, nunca imaginei muita coisa. As coisas foram acontecendo, estou ansiosa para entrar e ver como ficaram as coisas lá dentro. Conhecer mais ainda da história, né? Às vezes a gente acha que conhece muito, mas hoje talvez aprenda um pouco mais e isso faz parte da vida, aprender todos os dias”, completou a nadadora.
O finalista dos 200m borboleta nas Olimpíadas de Tóquio, Léo de Deus, lembrou que a Unisanta sempre foi um lugar que apoiou o esporte e produziu grandes campeões. O atleta ficou lisonjeado ao ver suas conquistas gravadas para sempre no Memorial.
“É muito legal ter esse reconhecimento. A Unisanta, uma casa que sempre construiu campeões, a gente sabe o investimento e a confiança que a família Teixeira tem na natação, além da importância deles investirem na educação e no esporte. É muito legal ver tudo isso colocado em um lugar só. Acho que nós precisávamos desse reconhecimento e me sinto lisonjeado de fazer parte de um pouquinho dessa história da Santa Cecília. Espero cada vez orgulhá-los com nossos resultados, não só pelo Santa, mas pelo Brasil também”, falou Léo.
Quem também conversou com o Santa Portal foi Guilherme Costa, o Cachorrão. Ele foi considerado o grande nome do Brasil no Mundial disputado na Hungria, em junho, tendo como seu melhor resultado o terceiro lugar nos 400m livres.
“É muito gratificante para nós ter o nosso rosto ali, ter a nossa medalha. Acho que é muito importante para a nova geração também para eles chegarem e verem as nossas conquistas, verem a história do Santa e acredito que isso vá motivar muito eles também”, disse Guilherme Costa.
Além de contar os feitos mais recentes da nossa natação, como as medalhas olímpicas de Ana Marcela e Poliana Okimoto, o Hall da Fama reserva uma área muito especial para contar a história de Renata Agondi, a precursora da maratona aquática.
Emocionado, o pai de Renata, Raul Agondi, agradeceu Marcelo Teixeira e a Unisanta pela homenagem feita à sua filha, que faleceu ao tentar realizar a travessia do Canal da Mancha, em 1988.
“Eu não posso falar muito porque me emociono. Foi um acontecimento muito forte que nós tivemos. Mas admiro e agradeço a direção toda da Unisanta e o Teixeira. Eles foram pessoas muito boas, prestigiando e dando muita atenção. Nós recebemos deles coisas fantásticas”, disse Raul Agondi.
Dona Lucrécia, mãe de Renata, entrou no Memorial e pôde ver de perto toda a história de sua filha registrada Hall da Fama. Ele contou que naquela época a maratona era muito diferente de como é hoje e que Renata só foi tentar a travessia justamente para difundir o esporte e conseguir patrocínios.
