Delegado afirma que não há outros casos do jogo do desmaio em São Vicente

Por #Santaportal em 18/10/2016 às 09:35

SÃO VICENTE – Após a morte do adolescente de 13 anos Gustavo Riveiros Detter, que se enforcou durante um jogo online na noite do último sábado (15) , dois áudios começaram a circular pela internet falando sobre outros casos semelhantes ao que vitimou o jovem.

As mensagens compartilhadas por meio do aplicativo Whatsapp seriam de uma mulher que trabalha em um hospital e teria atendido duas jovens que tambémparticiparamdo Chocking Game (jogo do desmaio). A brincadeira consiste em chegar ao limite de um enforcamento. Não há informações específicas sobre onde teriam ocorrido os outros casos, e nem sobre quando isso teria acontecido.

Segundo o delegado Carlos Scheineider, responsável pela investigação da morte de Gustavo, não há como afirmar se esse áudio é real ou apenas um boato viralizado pela internet. “Em São Vicente nós só temos esse caso registrado. Pode ter acontecido, mas não chegou ao conhecimento da polícia. Não conhecemos isso”, explica.

O delegado já identificou os jovens que conversavam online com a vítima quando o incidente aconteceu, mas ainda não há informações sobre que plataforma foi utilizada. Como eles são menores de idade, a identidade deles não foi revelada. “Por conta do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) detalhes desse trabalho investigativo não podem ser levados para o conhecimento público. Tudo que está sendo apurado está sendo reduzido no inquérito policial que será encaminhado à Vara da Infância e da Juventude. Se por ventura vislumbrarmos a ocorrência de crime e a participação de uma pessoa de maior idade, a coisa muda de figura e cai para a vara comum”, afirma.

Scheineider faz um alerta para que os pais possam perceber alguns sinais em jovens que indicam que eles estejam participando do mesmo desafio que tirou a vida do adolescente. “Sinais físicos como lesões na área do pescoço, olhos avermelhados e dor de cabeça. E também situações que depois de muito tempo dentro do quarto o adolescente demonstre falta de percepção. Dentro do quarto que o filho habita um cinto sobre o móvel, uma gravata, uma faixa, uma corda pelo chão, atrás do porta, tudo isso o pai tem que checar”, conclui.

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