Após denúncias, justiça exige que Hospital Irmã Dulce adote medidas de combate a covid-19

Por #Santaportal em 21/01/2021 às 12:16

PRAIA GRANDE – O juiz do Trabalho Francisco Charles Florentino de Sousa acionou a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), responsável pela administração do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, exigindo que adote medidas de prevenção ao contágio do coronavírus, tanto para pacientes quanto para colaboradores.

A decisão pede que a equipe de saúde seja ampliada para atender os pacientes. Quinzenalmente, novas análises devem ser feitas com base na média móvel de pacientes das duas semanais anteriores para entender a quantidade de funcionários necessários. Além disso, deve investir na capacitação e estruturar serviço de acolhimento psicológico para quem está atuando na linha de frente.

Também é obrigatório descartar os equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) após cada atendimento, fazendo constar tal observância de relatório diário do responsável de cada equipe/setor e adotar todos os procedimentos para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das doenças.

A sentença, obtida pelo #Santaportal , é resultado da ação pública aberta por conta das denúncias do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Em nota, o Hospital Municipal Irmã Dulce esclarece que, desde o início da pandemia, prioriza a segurança e a preservação da saúde de todos os seus colaboradores e, por isso, fornece regularmente Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O comunicado ainda diz que é “importante lembrar que, por se tratar de uma pandemia, a disputa constante pela compra de EPIs pode provocar desabastecimento no mercado de determinados itens. Em situações como esta, devido à alta demanda, a direção da unidade busca oferecer alternativas em caso de desabastecimentos pontuais, abastecendo os estoques no menor prazo possível. Porém, trata-se de uma situação excepcional, que não é comum na unidade. ”

Além disso, destaca que “todos os apontamentos do Ministério Público do Trabalho (MPT) já foram respondidos e que a direção da unidade permanece à disposição para demais esclarecimentos”.

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