Nicole Kidman diz que acorda chorando e sem fôlego desde a morte da mãe

Por Ana Cora Lima/Folhapress em 19/11/2024 às 10:51

Reprodução/Instagram @nicolekidman
Reprodução/Instagram @nicolekidman

Vencedora do Oscar por “As Horas” (2002) e com grandes chances de conquistar novamente a estatueta pelo filme erótico “Babygirl” (2024), estreia no Brasil em 9 de janeiro de 2025, Nicole Kidman , 57, está de luto.

Em setembro, a atriz perdeu a mãe, Janelle, aos 84 anos, e reconhece que não tem lidado bem com a perda da matriarca da família. “Acordar às 3 da manhã, chorando e sem fôlego”, revelou.

Em entrevista à edição britânica da revista GQ, a atriz desabafou sobre o momento delicado que atravessa. Ela admite que está mais reflexiva.

“Me considero mais aberta às emoções do que antes, especialmente agora… A mortalidade. A conexão. A vida acontecendo e nos atingindo”, disse. “A perda dos pais, criar filhos, o casamento e todas as experiências que fazem de você um ser humano plenamente consciente. Vivo todos esses momentos.”

Nicole também contou na entrevista que evita analisar seus próprios trabalhos e se sente um pouco incomodada em rotular o processo de atuação como “método”. “Estou disposta a ir a qualquer lugar para torná-lo real e profundo”, afirma. Kidman repete que “Babygirl” é o filme mais ousado de sua carreira.

“Eu nunca me esquivei da sexualidade na tela, nunca… [Reijn] queria fazer um filme sobre libertação, prazer feminino. E eu queria fazer isso! Eu queria fazer isso”, pontua, exaltando o fato de a direção ter sido feita por uma mulher. “Minha pele muda de cor. Eu coro, eu suo, e [ela] captura tudo isso porque entende e sabe disso.”

No longa, Nicole interpreta Romy, diretora de uma poderosa empresa do ramo da robótica, que tem uma vida de sucesso profissional e familiar. Apesar disso, não é uma mulher feliz em termos sexuais. Casada há 19 anos com um diretor de teatro, Jacob, vivido por Antonio Banderas, ela nunca conseguiu ter um orgasmo sequer com o marido, que considera convencional demais na cama.

Criada em um ambiente conservador, Romy nunca aceitou bem suas próprias fantasias eróticas, que envolvem humilhação, submissão e alguma violência. Ela se sente culpada, anormal e tem vergonha de pedir ao marido que realize seus desejos. Por isso, dá vazão a suas fantasias apenas por meio de práticas masturbatórias.

A situação muda quando conhece Samuel, interpretado por Harris Dickinson, de “Triângulo da Tristeza” Galanteador e petulante, o estagiário desperta a sexualidade da chefe.

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