Lucicreide Vai Pra Marte - comédia traz leveza para o momento
Por Gabriel Fernandes Rocha de Oliveira/Engenharia do Cinema em 05/03/2021 às 09:15
CRÍTICA – Um pouco após o lançamento de ?No Gogó do Paulinho?, que levava o icônico Paulinho Gogó para as telonas, ?Lucicreide Vai Pra Marte? leva a personagem Lucicreide do ?questionável? humorístico ?Zorra Total? para os cinemas. Sendo um dos primeiros filmes nacionais lançados nas telonas após a reabertura, é aquele típico longa que gosto de falar ?deixe sua cabeça desligada e embarque na história?.
Não precisa já ter uma base sobre Lucicreide para entender este longa, pois a narrativa é antológica em relação ao programa da Globo. Todos aqueles que já conviveram com uma empregada doméstica ou com pessoas com a índole simples, em poucos minutos vão conseguir se cativar com a personagem de Karla.
Sobre a questão do enredo focar na questão de apresentar a NASA em si, me lembrou um pouco como foi feito em ?Perdido em Marte?. O local acaba sendo abordado mais como marketing (com direito a comentários do próprio Marcos Pontes), do que como uma parte do filme. A cena dentro do avião de gravidade zero foi bastante bem feita, e é um dos destaques da trama.
Mesmo com seus habituais erros de comédias nacionais, ?Lucicreide Vai Pra Marte? diverte durante seus 90 minutos se você procura apenas algo para passar o tempo e ver um pouco sobre como funcionam os testes da NASA.
A história mostra Lucicreide (Fabiana Karla) cansada de sua vida com seus filhos e familiares, então ela acaba topando gravar um vídeo para o filho de seu chefe, onde ela achava que iria ?sair deste planeta?. Só que ela não imaginava que este trabalha para a NASA, e ela acaba ficando dentre as candidatas para irem em uma expedição sem volta para Marte.